Quem Somos

        

 O Fórum de Mulheres de Feira de Santana, que atuou de 1988 a 2004, discutia a ação e o papel da mulher dentro dos partidos políticos, tendo seu reconhecimento como um espaço de articulação política importante. Essa formação, no entanto, ampliou as discussões locais a cerca da implementação das políticas publicas para as mulheres no município, a exemplo da instalação de uma Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM); maior empenho nas ações de enfrentamento da violência contra a mulher; a criação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher, dentre tantas outras demandas, assim em 2004 esse grupo de mulheres reunidas assumiu a organização da 1ª Conferencia Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres,  fomentando no grupo uma consciência coletiva sobre a necessidade de mobilização das mulheres através de uma entidade organizada, para lutar pela efetivação dos direitos adquiridos na esfera federal, sob o risco de não constar na pauta das prioridades do governo municipal. Então, na 2ª Conferencia Regional de Políticas Públicas para as Mulheres, em 2007, a criação de uma entidade representativa passa a ser uma urgência, para acompanhar o que foi aprovado nas conferências.
As discussões do grupo se concretizaram em torno da legalização da entidade se deu em treze de agosto de dois mil e onze, constituindo o Coletivo de Mulheres – COMU; de assembléia geral, conselho fiscal e consultivo; com caráter propositivo de socialização, informação, mobilização e congregação de esforços  pelo fim da violência contra as mulheres, instrumentalizando e subsidiando suas agregadas conforme o nosso estatuto e a legislação brasileira.
Esta entidade surge com o objetivo de propor e acompanhar políticas públicas e ações de enfrentamento de toda e qualquer forma de violência contra a mulher, reconhecendo que existe a necessidade eminente de articular os municípios do Território Portal do Sertão, promovendo discussões nas associações, fábricas, clubes de mães, programas, cooperativas, igrejas, escolas, conselhos, centros de referência, etc.; levantando as principais causas da violência como um problema de saúde pública.
Para atuar na prevenção, proteção da mulher e  monitorar continuamente a implementação do Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, a necessidade de construir e fortalecer um Coletivo de Mulheres, compreende-se esta ONG, como uma articulação social e política, suprapartidária que agrega  instituições públicas e privadas; organizações sindicais; profissionais diversos; conselhos de defesa dos direitos da mulher, da criança e da adolescente, de saúde e de segurança, ativistas feministas; associações; fóruns; entidades religiosas e educacionais.
A aquisição de sua sede própria, instalação do observatório da Lei Maria da Penha no Território Portal do Sertão e a formação de lideranças mulheres para atuarem efetivamente em seus grupos, como protagonistas sociais de transformação, são os desafios prioritários do Coletivo de Mulheres, para fortalecimento da uma Rede de Enfrentamento e Combate a Violência de Gênero e Doméstica.


Feira de Santana, 09 de Janeiro de 2012.


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