A primeira bandeira é a educação, porque eu a faço em todos os espaços que eu estou, mesmo dentro do Coletivo de Mulheres, a gente leva essa palavra integradora. Sidinea Pedreira

No universo multifacetado do movimento feminista, vozes ressoam com poder e propósito, moldando o futuro com sua coragem e convicção. Entre essas vozes inspiradoras está Sidineia Pedreira, uma figura proeminente no coletivo de mulheres, cujas palavras ecoam tanto nas ruas quanto nos corações daqueles que anseiam por mudança. Recentemente, Sidineia compartilhou suas reflexões e visões em uma entrevista exclusiva concedida ao respeitado site do Acorda Cidade.

Militância e Luta Social: Para Sidineia, a militância e a luta social andam de mãos dadas com a educação. Ela argumenta que é impossível separar quem somos de nossas experiências de vida, nossas origens e nossas lutas. Ao mencionar sua identidade como alguém originário do bairro do Tomba, ela enfatiza como carrega consigo suas raízes e aprendizados, tanto acadêmicos quanto da vida cotidiana. Essa abordagem informa sua militância, enriquecendo-a com uma compreensão profunda das questões que enfrenta.

A Importância da Identidade e Ancestralidade: Sidineia não apenas reconhece, mas também celebra sua identidade e ancestralidade. Ela valoriza as lições transmitidas por sua mãe, madrinha e vizinhas, juntamente com os conhecimentos adquiridos na universidade e na luta diária. Essa combinação única de influências molda sua abordagem para a militância, dando-lhe uma base sólida e autenticidade em suas ações.





 “A primeira bandeira é a educação, porque eu a faço em todos os espaços que eu estou, mesmo dentro do Coletivo de Mulheres, a gente leva essa palavra integradora. Mas também da militância, da luta social e eu acredito que isso se faz junto da educação, das militâncias da vida, a gente não pode separar quem a gente é, a nossa ancestralidade, aquilo que a gente recebeu na infância, então eu me orgulho de dizer que eu sou do Tomba, quando eu vou para sala de aula ou para militância, eu levo tudo que eu sou, sou de periferia. Levo a ancestralidade que aprendi com minha mãe, minha madrinha, minhas vizinhas, levo o que aprendi na universidade, mas também o que aprendo na luta diariamente. É assim que a gente traz as nossas bandeiras e a gente levanta, a partir das nossas experiências de vida”, declarou. 



Fonte:

Professora e militante, Sidinea Pedreira combate a violência contra a mulher e leva educação como forma de empoderamento: “Vivas nos queremos” - Acorda Cidade - Portal de notícias de Feira de Santana

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